segunda-feira, 20 de julho de 2020

Canto mesmo sem cantar



Canto mesmo sem saber
Canto mesmo sem querer. Que o meu canto chegue até você.
Canto antes de pensar
Canto mesmo antes de falar o que eu não sei dizer.
E que o canto traga as respostas pras perguntas que eu nunca fiz e nem irei fazer.

Canto porque eu não quero gritar.
Canto pois ainda não é a hora de enlouquecer.
E que minha música te faça dançar,
pra que sua dança me faça esquecer
que eu não sei cantar.

Canto pra não desistir
Canto diante da dor que o mundo nos faz sentir.
Canto para não chorar.
Canto porque a loucura da vida me faz cantar
E que o canto se torne a resposta que acalma o meu coração e me ajude a caminhar.

Canto porque eu não quero gritar.
Canto pois ainda não é a hora de enlouquecer.
E que minha música te faça dançar,
pra que sua dança me faça esquecer
que eu não sei cantar.

Canto porque eu não quero gritar.
Canto pois ainda não é a hora de enlouquecer.
E que minha música te faça dançar,
pra que sua dança me faça esquecer
que eu canto mesmo sem cantar.

Mar

Nesse mar, que é a vida, me chame de capitão. E na minha burra coragem eu escolho afundar junto com o meu barco de ilusões do que abandonar-me de mim mesmo.

Queimando

Eu aprendi a amar com uma intensidade incomum, de uma forma que me queima e me faz renascer pra poder queimar de novo. 
Essa força se mostra no instante em que eu percebo que tenho a capacidade de fazer cessar, de suprimir o amor, mas não faço. Deixo-me consumir. 
Tudo isso se tornou tão grande que queimar é o que me sobrou, é o que me liga à coisa amada. Eu aprendi a ver a beleza na tristeza e no caos, isso me ajudou a simplesmente não ligar pro coração em chamas...
Pra mim, não é mais importante o ato de renascer das cinzas. O importante é aprender a enxergar a beleza de se tornar cinzas...
...e eu canto enquanto meu coração queima...

quarta-feira, 1 de julho de 2020

GUERREIROS



Erguei-vos, oh miseráveis à margem da pobre nação.
Guerreiros de mãos calejadas, com sonhos jogados no chão
Vamos mostrar a nossa força e combater essa maldição
Vamos mostrar que em nosso peito também bate um coração

Erguei-vos, oh filhos da nação
Com punhos cerrados e a alma que grita: Não passarão!
Erguei-vos, oh filhos da nação
Pois o ódio, a maldade, a ganância e a mentira não passarão.

A história se escreve diante de nós
Um mundo caído, sem ordem, sem lei
E o ódio que tenta calar nossa voz
Defendendo um louco que sonha ser rei

E o louco que tenta matar todos nós
Quer trazer de volta a escuridão
A mentira que cega é sua arma atroz
Que engana e ilude uma multidão

Sinta o meu coração
Quando eu canto a mesma canção
Para superar um abismo profundo
E calar o ódio que quer calar o mundo.