quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Tempus



A calma que o tempo precisa 

nos faz perder a alma que sempre chora 
E ao ver que o mesmo tempo agoniza 
A nossa mente pensa em ir embora. 
mas não há mais tempo para pensar
que não há tempo pra pensar no tempo
que perdemos tempo procurando tempo
pra pensar no tempo que não temos por não pensar... 


E para sempre, enquanto o sempre se ausentar 
e, repentinamente, ou nunca se tornar. 
Viveremos esse tempo da loucura 
em que todas as coisas tornaram-se vãs
tornaram-se irmãs de todas as manhãs 
dos dias que não voltam mais. 

Mas na profundidade de seus olhos
eu descobri onde nascem os sonhos,
eu descobri porque fazemos planos.
Eu descobri, porque somos insanos,
porque somos humanos 
carregando enganos
e nada mais. 

Vejo sua face refletida no espelho 
contemplando o nosso silêncio ao sorrir. 
Sinto que não há mais nada para ser dito 
e ainda existe muita coisa pra sentir.
E a chuva cai e sempre volta a cair, 
o corpo pede e sempre torna a pedir 
amor que sente o sorriso sem sentir. 
Sinceramente tornará a repetir
que, um tormento, sempre vai ficar aqui. 

No momento que me perco de mim mesmo 
e tento te prender no vazio do meu coração. 
E de todas essas coisas, tento entender a razão 
diante de tudo aquilo que me faz fugir.
O coração é insistente, não quer partir.
Por dentro fica a sensação de que estou 
fugindo daquela dor que torno a sentir... 

Mas na profundidade de seus olhos
eu descobri onde nascem os sonhos
eu descobri porque fazemos planos.
Eu descobri, porque somos insanos,
porque somos humanos
carregando enganos
e nada mais.

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