Como ouvir o silêncio que não sai de nossas bocas?
Como ver um olhar que não enxerga em sua volta?
É despir a nudez, não tendo mais que suas roupas.
É fingir, fazer de conta que o importante não importa.
Como ver que a vida já não tem saída?
Como ser capaz de abrir a mão ferída?
É gritar e sofrer por detrás de uma porta.
É fingir fazer de conta que o importante não importa.
O azul, o verde, e o castanho de seus olhos negros,
São um abismo com um fim e um início infinito.
Como o tempo de um relógio que não tem ponteiros,
O silêncio de uma noite cortada por gritos.
A inocência foi quebrada pela maldade,
Amor e ódio, começo e fim.
Quebradas as barreiras de uma amizade,
O desfecho final se perdeu de mim.
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